Tarja Branca - Somos todos seres brincantes

'Somos todos seres brincantes.'

Como o brincar na infância pode influenciar a sua vida quando adulto? Este é um dos questionamentos e convites à reflexão do Documentário Tarja branca - a revolução que faltava, de Cacau Rhoden.

A partir dos depoimentos de adultos de gerações, origens e profissões diferentes, o documentário discorre sobre a pluralidade do ato de brincar, e como o homem pode se relacionar com a criança que mora dentro dele. Por meio de reflexões, o filme mostra as diferentes formas de como a brincadeira, ação tão primordial à natureza humana, pode estar interligada com o comportamento do homem contemporâneo e seu "espírito lúdico".



Confira a ótima crítica do Estadão ao filme Tarja Branca:

Tarja Branca é um filme reflexivo e emocionante por Luiz Carlos Merten para O Estadão

"Em Tarja Branca, as crianças brincam diante da câmera de Cacau Rhoden e os adultos viajam no tempo, lembram as crianças que foram, as brincadeiras que faziam. Concluem que com brincadeira a vida fica melhor. E, de repente, a conversa não é mais sobre crianças. Brincar vira uma ação ancestral desenvolvida pelo homem, para se conhecer melhor e se relacionar com o mundo. Em busca dos brincantes, o filme chega aos depositários de uma cultura popular, os que resistem à massificação, à ditadura dos shoppings e dos eletrônicos. Alguns dos entrevistados até refletem - vão (quem?) dizer que os brincantes estão perdidos no tempo, que perderam o bonde da história. Não é verdade.

O diretor Cacau Rhoden ouve gente como Lydia Hortélio, considerada uma das maiores especialistas em cultura da criança no País, os atores Antônio Nóbrega e Domingos Montagner, o jornalista José Simão, entre outros. O escritor e compositor Bráulio Tavares observa que a família, a escola, as instituições em geral, existem para cercear a liberdade natural dos indivíduos e colocá-los nos eixos. Se desde crianças não fôssemos disciplinados - com hora para tudo -, provavelmente estaríamos na selva. O problema é que essas horas programadas raramente preveem brincadeiras, porque não são coisas 'sérias'."

Ótimo documentário com uma reflexão interessante sobre a influência do brincar na vida adulta. A fotografia é muito bonita. Super recomendo!

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365 filmes em 1 ano - 2015 

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