Dicas para reduzir o consumo no dia-a-dia

"Pobreza é não ter condições básicas para sobreviver. Já ser simples é usar de forma mais saudável o que é preciso para sobreviver."

Mais Consumo Consciente, Menos Consumismo

Acabei de ler uma ótima reportagem do Jornal A Gazeta do Povo de Curitiba  sobre consumo consciente (http://www.gazetadopovo.com.br//economia/conteudo.phtml), acabei refletindo muito sobre os últimos acontecimentos por aqui e tomei decisões que serão muito importantes para um novo ciclo da nossa família.

Sou adepta do consumo consciente há muitos anos, sem nem saber que existia um movimento assim. Nunca fui de ter um guarda-roupas recheado com modelitos da última coleção, aqui todos usam, e muito, roupas e calçados que compramos quando precisamos. Quando vamos comprar algo, conversamos sobre a necessidade de ter aquilo e procuramos investir pensando no custo - benefício e longevidade do móvel - roupa - sapato - eletrodoméstico - eletrônico. Até hoje não tenho um forno de microondas. Meus móveis tem 12 anos de vida e a máquina de lavar acabou de completar 9 anos. Nestes 12 anos de casada, trocamos apenas a geladeira, o fogão e os colchões porque a vida útil dos mesmos estavam chegando ao fim (para mim, pois para os beneficiários do Mercatudo das Casas André Luiz eles ainda serviram por mais um tempo). 

Eu não tenho dó de doar roupas, sapatos, brinquedos ou objetos que não usamos mais ou que não nos servem. Aliás, compramos pouquíssimos brinquedos por aqui também. Quando os parentes perguntam o que dar de presente para a Rafa ou o Italo, sempre recuso (minha irmã fica até com raiva de mim as vezes, hahaha) mas se insistirem eu sugiro  um passeio, algo que eles estejam realmente precisando ou dinheiro para comprar algo que desejam mais pra frente.

Também não costumamos dar presentes por aqui em datas comer'morativas (Natal, dia das mães, pais, crianças, páscoa). Ás vezes presenteamos nos aniversários. É algo que foi natural, não combinamos nada, apenas procuramos fugir do comércio nessas épocas.

Esta semana fiz uma ótima leitura sobre a sugestão de trocar presentes de Natal  por tempo de qualidade juntos http://www.yummymummyclub.ca/life/celebrate/20131024/the-gift-of-not-giving-a-thing. Em um trecho do texto tem esta excelente reflexão:

Em vez de comprar um presente caro, passe um tempo de qualidade com a criança. Com certeza isto construirá laços muito mais fortes do que qualquer coisa que você dê a ela. 
Tive a prova de que esta troca funciona muito bem, pois uma das lembranças mais gostosas que o Italo teve do último final de ano em Indaiatuba foi do passeio ao Wet'n Wild com a Tia Heloíse.

Abaixo deixo dicas da reportagem da Gazeta do Povo para diminuir o consumo no dia-a-dia.

Saiba como começar a reduzir o consumo no dia a dia:


• Esqueça o conceito de “casa ideal”, adapte onde você vive a você. Exemplo: se não faz bolos, não precisa de batedeira; se não se importa em esquentar comida no fogão, não há necessidade de micro-ondas.

• Compre o que tem certeza de que usará muito. Se um dia precisar de algo incomum, você pode pedir emprestado ou alugar.

• Se não pretende viajar para o exterior tão cedo, talvez não precise ter cartão de crédito. Hoje, boletos bancários são aceitos até por lojas virtuais internacionais.

• Reflita sempre: se tivesse que se mudar agora, quanto tempo passaria encaixotando coisas? Se a resposta é ‘uma semana’, pode ser a hora de se desfazer do que é inútil.

• Busque consertar ao invés de comprar um novo. Informe-se antes de comprar eletros, carros e eletrônicos.

• A publicidade voltada a crianças é uma das mais agressivas que existem. Para deixar seu filho menos vulnerável a ela, apresente a ele o prazer de doar e trocar brinquedos. O ideal é mostrar que a convivência importa mais do que posses.

Saiba mais sobre consumo consciente no site do Instituto Akatu http://www.akatu.org.br/

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