Crianças Digitais: como protegê-las dos perigos da Internet

O uso cada vez mais precoce de redes sociais na Internet tem assustado famílias e escolas, que se mobilizam para ajudar pais e filhos a evitar e lidar com problemas reais gerados no mundo virtual. Mudança de comportamento ou linguajar, amizades suspeitas e mensagens enigmáticas são sinais de alerta. Especialistas não titubeiam em aconselhar: vigilância com diálogo é a receita para navegação segura das ‘crianças digitais’.


“Um bom papo pode evitar que crimes como injúria, racismo ou até sequestros ocorram”, comenta Luiza Agostini, coordenadora de Mídia Online do Grupo Artplan.

Segundo o Sindicato dos Estabelecimentos de Educação Básica (Sinepe-RJ), mais de 90% das cerca das 500 escolas particulares afiliadas no Rio já adotam alguma medida para alertar sobre maneiras de resguardar os pequenos de situações de violência online. “A preocupação com o assunto tem que ser crescente e constante”, avalia o presidente do Sinepe, Victor Nótrica.


Aprenda a utilizar a internet de forma segura e ética: Cartilha SaferDic@s


A Cartillha SaferDic@s foi elaborada pela equipe da SaferNet Brasil com o propósito de contribuir para a promoção da utilização da Internet de forma mais segura e ética. Com uma linguagem simples, ilustrações inéditas e diagramação lúdica, a Cartilha pretende atingir públicos de diferentes faixas etárias, classes sociais e níveis educacionais. Confira a cartilha neste link.

O conteúdo foi desenvolvido a partir de pesquisas sobre conceitos, termos e novas linguagens usadas na Internet e no mundo digital.

O objetivo deste material pedagógico é estimular os brasileiros, principalmente crianças e adolescentes, a aproveitar todo o potencial da rede, sem se esquecer de adotar os cuidados necessários neste novo espaço público, seguindo as dicas de segurança.


Violência Online


A vida da publicitária Sonia*, 37 anos, se transformou em pesadelo depois que a filha de 13, passou a ser assediada por um homem de 45 pela rede social. “Depois de vê-la chorando, ela me contou que o ‘amigo’ virtual a ameaçava e obrigava a vê-lo em gestos libidinosos”, contou a mãe, que contactou a polícia. O homem é procurado. “Vai levar tempo para minha filha se recuperar”, lamenta.


A ONG Safernet Brasil lançou na quinta-feira o Helpline.Br, canal gratuito que oferece orientação sobre uso da Internet. Por e-mail e chat, acessados em www.safernet.org.br, equipe de psicólogos atende os internautas.

Sobre o Helpline


O Helpline é um canal gratuito que oferece orientação de forma pontual e informativa para esclarecer dúvidas, ensinar formas seguras de uso da Internet e também orientar crianças e adolescentes e/ou seus próximos que vivenciaram situações de violência on-line como humilhações, intimidações, chantagem, tentativa de violência sexual ou exposição forçada em fotos ou filmes sensuais. A equipe de Psicologia  do Helpline faz orientação online, mas o atendimento não substitui o atendimento psicológico presencial. A orientação é dada de maneira breve, pontual e sobre um assunto específico. Caso seja necessário aprofundar o acompanhamento por mais tempo faremos o encaminhamento para um serviço especializado presencial, de acordo com cada caso.

Nos canais de e-mail e no Chat, a equipe do HelpLine acolhe e orientas crianças e adolescentes que podem estar preocupados, confusos e enfrentando dificuldades em situações de constrangimento e/ou violência psicológica provocadas por alguma situação vivenciada pela Internet. Os atendimentos são gratuitos e o número máximo de orientações pelo Chat ou pelo e-mail é de 4 (quatro) encontros. A partir do segundo encontro, será preciso um termo de autorização dos pais para a continuidade da orientação de criança ou adolescente, conforme determina o Art. 8º do Código de Ética Profissional do Psicólogo.

Fonte O Dia / Agrosoft / SaferNet

Comentários

  1. Oi, Viviane,

    Uma das coisas que procuro salientar no trabalho com professores e pais através do projeto iPad na Sala de Aula é que redes sociais têm regras e que podem ser utilizadas para analisarmos temas como ética, cidadania, superexposição, consequências para uma carreira daquilo que dizemos e que as empresas utilizam avaliação de perfis no FB, por exemplo, para selecionar candidatos a estágios e empregos. Claro que essa discussão é com alunos maiores.

    Mas com crianças pequenas há muito o que falar sobre não falar com estranhos, assim como na rua, entre muitas outras coisas. Há um guia bem legal que encontrei como app que vale a pena para abordarmos o tema em casa e em sala de aula, chamado Educando. Foi produzido pela GVT.

    Uma criança precisa desenvolver senso crítico, orientado por adultos que mostrem que têm critérios para o convívio social. Como mãe e como professora, acredito que temos uma função fundamental, a de educar e prevenir.

    Beijo,
    Ingrid

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  2. Oi Ingrid!
    Concordo plenamente contigo. Nós, adultos, quem temos que orientar e ensinar os pequenos a ter este discernimento, com muito diálogo e sinceridade. Há riscos, mas eles podem fazer o uso saudável das ferramentas se forem bem orientados.

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