CyberBullying: Bullying da pracinha para a web

Uma das grandes preocupações de pais e mães com a presença de seus filhos online é a super exposição da intimidade da criança nas redes. A internet tornou-se um forte e importante recurso de aprendizado, tanto em casa quanto nas escolas, e o contato com o mundo online é a cada dia mais precoce e o risco dessas crianças sofrerem assédio moral, por meio de cyberbullying, é iminente.


Crianças e adolescentes no mundo online (Fonte Online College)

- Adolescentes enviam em média 420 mensagens de texto por semana; são 60 textos por dia; 1 mensagem a cada 12 minutos;

- Todos os dias 1 em cada 3 crianças com idade de 3 a 5 anos acessa a internet;

- O Facebook tem 7,5 milhões de usuários com menos de 13 anos de idade; Destes, 1 em cada 10 dizem sofrer bullying na rede social.

- 42% dos adolescentes que tem acesso a tecnologia relataram sofrer cyberbullying no ano passado.

Alguns dos dados acima são fontes de pesquisas americanas, mas acredito que no Brasil os números não sejam tão diferentes.

O que é cyberbullying? (Fonte Revista Escola)



Cyberbullying é o bullying que ocorre em meios eletrônicos, com mensagens difamatórias ou ameaçadoras circulando por e-mails, sites, blogs (os diários virtuais), redes sociais e celulares. É quase uma extensão do que dizem e fazem na escola, mas com o agravante de que as pessoas envolvidas não estão cara a cara.

Dessa forma, o anonimato pode aumentar a crueldade dos comentários e das ameaças e os efeitos podem ser tão graves ou piores. "O autor, assim como o alvo, tem dificuldade de sair de seu papel e retomar valores esquecidos ou formar novos", explica Luciene Tognetta, doutora em Psicologia Escolar e pesquisadora da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinhas (Unicamp).

Esse tormento que a agressão pela internet faz com que a criança ou o adolescente humilhado não se sinta mais seguro em lugar algum, em momento algum. Marcelo Coutinho, especialista no tema e professor da Fundação Getulio Vargas (FGV), diz que esses estudantes não percebem as armadilhas dos relacionamentos digitais. "Para eles, é tudo real, como se fosse do jeito tradicional, tanto para fazer amigos como para comprar, aprender ou combinar um passeio."

Infográfico sobre CyberBullying: Como o Bullying migrou do playground para a WEB (livre tradução do texto do Online College)


Durante a última década, o mundo da aprendizagem e da educação tornou-se cada vez mais imerso na tecnologia. Laptops em sala de aula, atividades virtuais e conteúdo produzido no mundo digital são utilizados em sala de aula como ferramenta de ensino.  Enquanto o relacionamento coeso entre educação e tecnologia tem proporcionado algumas oportunidades incríveis de aprendizagem, como no mundo emergente da educação superior on-line, a introdução da tecnologia na vida de crianças cada vez mais jovens, alguns problemas sociais tornam-se aparentes e o cyberbullying é um deles.

A freqüência com que crianças e adolescentes estão sofrendo CiberBullying aumentou a um ritmo alarmante, e com o poder de disseminação da tecnologia o crescimento nos índices de depressão em adolescentes e até mesmo suicídio tem sido preocupante. 

As crianças estão ganhando acesso a telefones celulares, mídia social, e plataformas de comunicação gerais em idades cada vez mais precoces, e quando esse acesso é usado para prejudicar ao invés de ajudar, as conseqüências podem ser terríveis. Como a geração de hoje despende mais tempo aprendendo e interagindo on-line, é especialmente importante resolver este tipo de questão social antes de avançar e continuar na faculdade e na vida adulta.

O infográfico a seguir examina a prevalência extrema de cyberbullying em muitas épocas, bem como pode afetar de forma assustadora nossos adolescentes se as pessoas não começarem a alertar sobre a gravidade do problema.
Cyberbullying Infographic
Source: OnlineCollege.org

O diálogo é a principal arma nesta situação. Dizer para seu filho, aluno, sobrinho que o Bullying / CyberBullying não é uma brincadeira e que as pessoas que sofrem esse tipo de ataque são feridas em seus sentimentos íntimos é imprescindível.

Lembre-se "não faça aos outros o que não gostaria que lhe fizessem". Permanecer inerte num grupo enquanto outra pessoa é humilhada também não é um comportamento louvável. Ou você sai do grupo, ou demonstra a sua indignação contra um ato covarde praticado via Internet. (Superdowloads 10 dicas para evitar o CyberBullying)

Colaborar na hora de resolver o cyberbullying na sua escola ou grupo de amigos é uma forma bacana de ajudar a diminuir o alto índice do bullying hoje em dia.

E você, como orienta seus filhos em relação ao CyberBullying?


Comentários

  1. Bom dia!
    Muito bom e informativo o texto!
    Beijos querida!
    Aline

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  2. Os meus ainda não chegaram nesta fase mas, com certeza é preciso orientá-los sempre!
    Contra qq tipo de bullying, para que não sejam vitimas nem agressores, né?

    Bjo!!

    Loreta #amigacomenta;)
    @bagagemdemae

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  3. A Nina ainda é pequena, mas penso que esse assunto é muito atual e importante de ser discutido.
    O que mais me intriga é que não há como ter controle total, e isso dá muito medo... então a educação e o diálogo, de tentar explicar q tipo de dimensão que o que se publica (sobre si e sobre alguém) ganha, é um caminho a ser seguido.
    beijos
    Carol
    @ninaensina
    #amigacomenta

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  4. O bacana é q vc reuniu bastante infirmaçao útil. Ta aí um trabalhinho acadêmico pronto, viu? E concordo que é urgente falar disso em casa. Aqui onde moro, recentemente uma garota de 12 anos se jogou da janela do prédio após horas no computador... São os tempos modernos e as novas fontes de preocupação.

    #amigacomenta

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