Mãe Sargentão

"- Já fez a lição?"
"- Já guardou os sapatos?"
- Mamãe, você só sabe mandar, mandar, mandar! Parece que eu vivo em um quartel!"


"10% dos conflitos são ocasionados por diferenças de opiniões. 90% pelo uso do tom de voz errado."
Preciso aprender a pedir as coisas sem mandar, se não serei eternamente  a Mãe Sargentão.

Comentários

  1. Vivi, não posso te ajudar, infelizmente. Passo pelo mesmo problema aqui. Acho que é muita pressão (que nós mesmas colocamos) na gente. Então, a gente acaba mandando ao invés de pedir ou perguntando se já fez. Por outro lado, pelo menos aqui, nós não teríamos que ser assim se os pequenos fizessem logo suas tarefas. Caio sabe o que tem que fazer, sabe que eu vou cobrar e, mesmo assim, eu tenho que "mandar" todos os dias.

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  2. Vivi, você tocou no ponto certo: o tom de voz.
    E é tão difícil ( para mim ).
    Beijos

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  3. Viviane, minha mãe sempre foi assim. Inclusive, a citação que você postou eu fiz questão de ler pra ela. Ela diz que não percebe que seu tom de voz é sempre de cobrança ou crítica, mas não sei se sua reclamação é essa rs. Mas se for esse seu sentimento, acho que a melhor saída é pensar em você como receptora da sua mensagem e aí você pode ir adequando o tom. (Com a minha mãe nunca funcionou, porque ela nunca achou isso um problema, ok??? rsrs) Um beijo!!!

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  4. Eu sou mãe sargentão também. Não sei se isso é exatamente defeito, mas às vezes penso se não fui dura demais. Ao mesmo tempo, penso que disciplina e hierarquia são importantes, tanto na organização da casa quanto na formação das crianças. Em contrapartida, deixo 100% de espaço livre para conversas e até críticas, resolvendo tudo com uma boa conversa. Mas se tiver que usar de autoridade, não tenha dúvidas que vou fazê-lo.

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  5. Vivi,

    Na maior parte do tempo eu sou quem cobra, quem determina muitas coisas. Analisando bem, é porque muitas vezes meu marido está com a cabeça em qualquer outro lugar do planeta ou fala alguma coisa, mas não dá aquele olhar ou tom de seriedade de estar pedindo que algo seja feito e as crianças nos testam.

    Como somos mães que desejam não apenas colaboração, mas que as crianças aprendam a fazer as coisas por si mesmas, podemos acabar exagerando no tom, mas como disseram nos comentários acima, o diálogo e se ouvir podem ser uma boa estratégia. Porque nós também cansamos do papel de sargentão, gostamos de ser aquelas que lambem as crias ou que simplesmente não precisam cobrar...

    Ações conjuntas funcionam melhor, participação de todos é bem bacana, mas sabemos que a rotina acaba nos absorvendo e retomamos velhos padrões. Mas acredito na mudança e é por isso que vivo tentando me perdoar e me permitir mudar.

    Precisando dum colo, conta comigo!
    Beijo,
    Ingrid

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  6. Ah, dois detalhes: fui criada por uma mãe bem mais sargentão do que eu (e o é até hoje, inclusive com meu pai), mas minha filha diz que prefere meu modelo de criação, de saber que existem limites. E ela tem apenas 8 anos.

    Então concluo que autoridade e autoritarismo são coisas diferentes e que vale a pena utilizar-se da primeira, em favor do crescimento de nossos filhos.

    E, mais: hoje quando fizemos o evangelho no lar, falei pra Larissa que é muito bom que, apesar dos forrobodós que podem rolar em casa, a gente esteja na rua e perceba que nossos filhos estão num bom caminho, a ponto inclusive de outras pessoas perceberem e comentarem conosco. Bj!
    Ingrid

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