Você sabe o que seu filho faz na internet?

Tenho uma filha adolescente, sou amiga dela e de alguns amigos dela nas redes sociais, conheço alguns fóruns que ela participa,  mas não sei tudo o que ela faz e nem quero saber, pois se não ficaria o tempo todo vasculhando, me tornaria um detetive virtual e este não é o caminho.

Conversamos muito sobre a internet, e muitas coisas que acontecem aqui são usados como gancho para conversas sérias sobre educação, comportamento e até para darmos risada.

A Rafa usa internet há 7 anos, e sempre a orientei sobre os perigos, e sempre falo que a internet é igual a vida real. Você daria seu endereço a um estranho na vida real? Na internet também não.

O Italo, que tem 7 anos, é ainda bastante monitorado e tem algumas regras para o uso da internet aqui em casa. Uso filtros de navegadores, do Windows e sempre acompanho os acessos dele.

Acredito que a melhor forma de proteger meus filhos na internet é sendo amiga deles, conversando e orientando, sempre. Tem dado bastante certo e quando acontece algo errado, procuramos aprender com os erros.

Este foi um bate-papo que tive com a reporter Juliana Vines do Jornal Folha de S. Paulo e que saiu hoje no Caderno Equilíbrio. No site tem um pouco do que conversamos.

Pais não sabem o que filhos fazem on-line; aprenda a evitar riscos 
por JULIANA VINES
Imagem do simpático Gabo Morales que aguentou firme e forte as malices do Italo

Seria mais simples proibir, mas é impossível evitar que crianças e adolescentes acessem a rede. Se não for em casa, vai ser na escola, com o amigo, no celular.
"É a mesma coisa que falar para seu filho nunca comer picolé. É inútil, quando ele puder, vai comer, e sem sua supervisão", diz a psicóloga Andrea Jotta, do Núcleo de Pesquisas da Psicologia em Informática da PUC-SP.
Melhor juntar-se ao "inimigo"? Os números dizem que sim. A última pesquisa TIC Crianças, do Comitê Gestor da Internet no Brasil, mostra que os pais conectados são os que mais controlam o acesso e melhor orientam os filhos sobre o uso da rede, de acordo com Alexandre Barbosa, porta-voz da entidade.
É a estratégia da dona de casa Viviane Pereira, 35. Ela está no Facebook, Twitter, tem um blog (o "Mãe Digital") e segue os passos virtuais da filha Rafaela, 16.
"Eu não me importo, sempre foi assim. Também não faço nada de errado", diz a menina, dona de um laptop nunca rastreado pela mãe. "Fico de olho, mas ela tem a privacidade dela. Não sei tudo que ela faz. Sei que participa de fóruns de música."
Com o filho mais novo, Italo, 7, a rédea é mais curta. Ele usa um computador com bloqueio de sites e sempre tem alguém por perto. Mesmo assim, acidentes acontecem.
"Uma vez, ele estava pesquisando sobre a Grécia e chegou na palavra busto. Foi clicando e acabou em uma página com fotos sensuais de mulheres. Minha filha viu e me chamou." A situação foi contornada com conversa.
Nisso os especialistas concordam: se proibir não adianta e pode até piorar, diálogo sempre ajuda. Não é preciso aterrorizar a criança, mas alertar do risco da exposição e do uso de imagens, avisa Patricia Peck.
Antes dos dez anos é preciso supervisão constante, mas depois dá para soltar um pouco e, se houver desconfiança, usar ferramentas que geram relatórios de sites visitados (veja nas dicas ao lado).
Para Andrea Jotta, as mesmas regras do mundo real valem para o virtual. "A criança pode ganhar cada vez mais autonomia quando mostrar que é responsável e segue alguns combinados."
E regras são regras. "Se descumpridas, devem ter castigo", aconselha a psicóloga.
Se o pai descobrir que o adolescente está acessando conteúdo impróprio, em vez de brigar, pode aproveitar para discutir o tema. "Não tem como deixar os sites de sexo bloqueados para sempre", diz o especialista em segurança virtual Bruno Rossini, da Symantec.

No link abaixo tem o restante do artigo, que está bem bacana, e tem a participação da amiga Priscila Perlatti do Mãe de Duas e suas filhotas Stella e Lia
http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/1034973-pais-nao-sabem-o-que-filhos-fazem-on-line-aprenda-a-evitar-riscos.shtml

Algumas dicas da reportagem para proteger seus filhos na Internet:

- Fique amigo do seu filho nas redes sociais : siga no Twitter, adicione no MSN, Facebook, mesmo que ele não goste;
- Bloqueie navegadores: utilize o bloqueio dos navegadores para sites e palavras e utilize filtros nos sites de busca;
- Dê um "google" no nome do seu filho e crie alertas de email com o nome dele;
- Utilize buscadores específico para crianças. Uma boa dica é o Zuggi, que é ótimo para crianças de 5 a 10 anos;
- Fique por perto quando seu filho utiliza o computador e mantenha o equipamento em uma área comum da casa, como a sala. Evite o uso livre de smartphones e Tablets;
- Peça para seu filho avisar quando for postar fotos em redes sociais;
- Mantenha atualizado o antivírus do computador que seu filho utiliza.


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