Respeito: o moinho que move o mundo

Vou confessar que desde segunda-feira a noite eu não tenho me sentido muito bem. Desde que assisti ao CQC 3.0, e vi as declarações sobre o Mamaço e amamentação dos apresentadores do programa eu me senti entre a cruz e a calderinha. Estava me sentindo a traidora do movimento da amamentação porque simplesmente achei que não deveria levar aquelas declarações a sério.

Explico: tenho um blog sobre o CQC há mais de 2 anos, sou fã do programa, mas não sou retardada. Não é porque sou fã do CQC que tenho que rir com toda piada, que tenho que dizer amém a tudo que falam. Quem acompanha o blog sabe que sou bem crítica e se tiver que descer a lenha, o faço sem dó.

Eu, como mãe e defensora da amamentação que sou, não gostei das declarações do Rafinha Bastos e do Marco Luque. Não acho que uma mulher que amamenta em público queira exibir seus peitos. Também não acho que um bebê deve ser alimentado no banheiro. Ninguém aqui degusta seu almoço no banheiro, não é?

Mas quem sou eu para censurar Rafinha Bastos, Marco Luque ou a Lola de falar o que querem e bem entendem?? Eles são cidadãos livres, assim como eu e você, que pagam seus impostos e tem seu direito de ir e vir, de pensar e de falar o que quiserem, desde que não firam o direito do outro.

Não acredito que as declarações deles fará com que mães deixem de amamentar seus filhos quando e onde quiserem  e bem entenderem. Somos livres e temos direito a isso, não precisamos pedir licença ou conquistar uma carta de alforria para amamentarmos nossos filhos. Eu digo um basta sim, mas a falta de respeito, a chatice e a truculência. Chega de levar tudo a ferro e fogo, não precisamos disto.

Para quem tiver interesse fiz uma postagem no CQC Blog também: CQC Blog: CQC e o Mamaço
Post libertador http://achologias.blogspot.com/2011/06/basta-de-que-mesmo.html

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