Eu sou Mãe. Não sou perfeita.

Adoramos a perfeição, porque não a podemos ter; repugna-la-íamos, se a tivéssemos. O perfeito é desumano, porque o humano é imperfeito.
Fernando Pessoa

Mulheres são perfeccionistas por natureza. Quando se tornam mães a coisa piora, e muito. Somos exigentes na forma como criamos, educamos e auxiliamos no desenvolvimento dos nosso filhos. Esta mania de perfeição nos faz sofrer mais do que nunca as conseqüências disso. E ainda tem a "patrulha social"...

Em busca do melhor para nossos pequenos, abandonamos os nossos desejos, carreira e projetos. Muitas vezes colocamos todas as expectativas do nosso sucesso anulado em nossos filhos e os cobramos demasiadamente, queremos que eles tenham bom desempenho escolar, boa alimentação e saúde. E se qualquer coisa não der certo, nos martirizamos e ficamos queremos encontrar o momento em que erramos.


Tentar ser a melhor mãe do mundo tem seu preço: ansiedade; A conseqüência disso: estresse. A grande verdade é que por conta desta preocupação em sermos um modelo perfeito de mãe nós acabamos não curtindo os momentos com nossos pequenos, não valorizamos o abraço, as gargalhadas juntos, os passeios de mãos dadas, não nos entregamos por inteiro ao amor dos nossos filhos.

Precisamos aprender a priorizar os filhos quando eles realmente precisarem e não dar exclusividade a eles o tempo todo, abandonando nossas vidas. Mães têm dores, amam, odeiam... Somos pessoas reais, com anseios, necessidades e projetos pessoais e é assim que temos que nos mostrar para nossos pequenos.

“Toda mãe tem a ideia de que alimentar seus prazeres é egoísmo. Parece que temos que viver só para eles (os filhos), quando, na verdade, uma mãe feliz é uma boa mãe. Então, percebi que, se eu abrir mão dos meus prazeres e do meu indivíduo, o jogo está perdido. Os filhos me deram mais chances de alimentar minha liberdade e de ser quem eu sou. Preciso viajar, preciso comprar uma bolsa, preciso trabalhar, preciso ter um tempo para mim, preciso cantar com amigos no karaokê... Ou eu piro e me torno uma mártir, enorme, sem trabalhos, que perderia o amor que tenho pelo meu marido, pela vida e pelas pessoas, ou defendo minha arte, meu corpo e meu indivíduo, para ser uma boa mãe e nunca jogar na cara de ninguém que eu desisti de algo por eles.” (Fernanda Young para a Quem Acontece)

A mãe perfeita não existe é algo apenas idealizado por nós mulheres. Devemos dar o melhor de nós mesmas e aceitar os nossos erros, nossos limites. Somos as melhores mães que podemos ser.



Fontes de pesquisa  iG Delas e Vila Mulher

PS: Este post era para fazer parte da Blogagem Coletiva Maternidade Real mas não deu tempo de eu postar no dia. :(

Comentários

  1. Vivi, adorei o seu post,tudo verdade e q linda a citação de
    Fernando Pessoa!!!Idealizamos demais,cobramos demais e sofremos demais...
    Obrigada por visitar meu blog, vc tem tantos q fiquei na dúvida de qual entrar,meu instinto materno acertou,rsrsrsrs.
    Eu estou cansada de "mães perfeitas", nunca erram,nunca gritam,nunca pegaram no chinelo ou pensaram em pegar, só conversam com seus filhos, nunca choraram e muito menos pensaram em pegar a reta da Dutra ou fugir com o circo...Eu sou perfeita e real...
    As cobranças existem e irão existir sempre,mas acho engraçado q os elogios demoram né?rsrsrsrs.Grande bj,lindona!!

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  2. adorei o post

    visite o meu tbm

    http://olhardemamae.blogspot.com/

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