Não Bata, Eduque
Foi-se o tempo em que ser criança era sinônimo de não poder opinar nem questionar. No tempo dos nossos avós, criança entrava muda e saia calada. Tinha que obedecer sem nem saber por quê.
Hoje, não é mais assim (ainda bem!). É preciso expor as regras e fazer com que elas sejam entendidas e respeitadas. Muitos de nós ainda fomos criados à moda antiga, mas não é desculpa para repetir a dose. Os tempos mudam e nós seguimos com essa mudança filtrando o que realmente dá para mudar para melhor.
Tenho notado que existe uma linha de pensamento onde as crianças não podem ser contrariadas, sendo tratadas como “reis e rainhas” da casa. São feitas todas as suas vontades no intuito de não traumatiza-las. Particularmente não acredito em atitudes extremas. Creio que as crianças devem ser tratadas como crianças, com todos os direitos que lhes são legítimos e com muito respeito, amor e paciência.
Não se pode esquecer que essas mesmas crianças serão adultas um dia e quando esse dia chegar o 'faz de conta' chegará ao fim trazendo a realidade do dia-a-dia, e com ela, as frustrações, competições, dores, incertezas e também muitas coisas boas.
Educar não é nada fácil e quem sou eu pra dar dicas. Bom seria que tivesse uma bula igual as dos remédios. Mas, acredito que, para que uma criança esteja preparada para todo esse turbilhão de emoções, terá sido necessário que tenha vivido uma infância feliz e sadia, porém com limites impostos de maneira tolerante e objetiva.
Texto por Miriam Mecia http://miriamecia.blogspot.com/2009/04/nao-bata-eduque.html
A Campanha Nacional Não Bata, Eduque – uma campanha a favor dos direitos das crianças e contra os castigos físicos e humilhantes integra uma estratégia de transformação social e mudança de atitude por meio da promoção de um amplo debate sobre a utilização dos castigos físicos e humilhantes contra crianças e adolescentes visando contribuir para a erradicação da sua prática de modo a reconhecer as crianças e adolescentes como sujeito de direitos.
A Campanha Não Bata, Eduque é uma iniciativa da Rede Não Bata, Eduque! e tem como objetivo desenvolver ações de mobilização social com o objetivo de promover uma reflexão sobre o uso dos castigos físicos e humilhantes, conscientizando a sociedade sobre os direitos das crianças de terem sua dignidade e integridade física respeitadas por meio de uma educação livre dos castigos físicos e humilhantes e baseada em estratégias disciplinares positivas.
Para atingir este objetivo a Campanha trabalha a partir de um enfoque positivo e não culpabilizador dos pais, ou seja, reconhecendo que a educação dos filhos é uma tarefa difícil e complexa para a qual os pais precisam de apoio no reconhecimento de formas educativas que não utilizam a violência física e psicológica e que promovem o desenvolvimento físico, emocional e social dos filhos de forma saudável e participativa
Não bata, eduque
Conheça o projeto Não Bata, Eduque: http://www.naobataeduque.org.br/site/home/index.php
Pesquisa realizada pela Universidade de São Paulo mostra que quem apanha na infância, muitas vezes, vira um adulto violento, que espanca crianças. Segundo o estudo, que ouviu quatro mil pessoas em 11 capitais, o agressor de hoje já foi vítima da violência na própria casa no passado.
“Quem sofre a punição física quando criança tende a aprender isso também como comportamento aceitável e como uma maneira de lidar com o conflito. Se ele não tiver outras maneiras, outros modelos ao longo da vida, isso tende a se repetir”, explica Renato Alves, pesquisador do Núcleo de Violência da USP.
http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2012/07/vitimas-de-agressao-na-infancia-podem-se-tornar-adultos-violentos.html
Hoje, não é mais assim (ainda bem!). É preciso expor as regras e fazer com que elas sejam entendidas e respeitadas. Muitos de nós ainda fomos criados à moda antiga, mas não é desculpa para repetir a dose. Os tempos mudam e nós seguimos com essa mudança filtrando o que realmente dá para mudar para melhor.
Tenho notado que existe uma linha de pensamento onde as crianças não podem ser contrariadas, sendo tratadas como “reis e rainhas” da casa. São feitas todas as suas vontades no intuito de não traumatiza-las. Particularmente não acredito em atitudes extremas. Creio que as crianças devem ser tratadas como crianças, com todos os direitos que lhes são legítimos e com muito respeito, amor e paciência.
Não se pode esquecer que essas mesmas crianças serão adultas um dia e quando esse dia chegar o 'faz de conta' chegará ao fim trazendo a realidade do dia-a-dia, e com ela, as frustrações, competições, dores, incertezas e também muitas coisas boas.
Educar não é nada fácil e quem sou eu pra dar dicas. Bom seria que tivesse uma bula igual as dos remédios. Mas, acredito que, para que uma criança esteja preparada para todo esse turbilhão de emoções, terá sido necessário que tenha vivido uma infância feliz e sadia, porém com limites impostos de maneira tolerante e objetiva.
Texto por Miriam Mecia http://miriamecia.blogspot.com/2009/04/nao-bata-eduque.html
Nossas Crianças não podem esperar. Seja você também um agente de transformação!
A Campanha Nacional Não Bata, Eduque – uma campanha a favor dos direitos das crianças e contra os castigos físicos e humilhantes integra uma estratégia de transformação social e mudança de atitude por meio da promoção de um amplo debate sobre a utilização dos castigos físicos e humilhantes contra crianças e adolescentes visando contribuir para a erradicação da sua prática de modo a reconhecer as crianças e adolescentes como sujeito de direitos.
A Campanha Não Bata, Eduque é uma iniciativa da Rede Não Bata, Eduque! e tem como objetivo desenvolver ações de mobilização social com o objetivo de promover uma reflexão sobre o uso dos castigos físicos e humilhantes, conscientizando a sociedade sobre os direitos das crianças de terem sua dignidade e integridade física respeitadas por meio de uma educação livre dos castigos físicos e humilhantes e baseada em estratégias disciplinares positivas.
Para atingir este objetivo a Campanha trabalha a partir de um enfoque positivo e não culpabilizador dos pais, ou seja, reconhecendo que a educação dos filhos é uma tarefa difícil e complexa para a qual os pais precisam de apoio no reconhecimento de formas educativas que não utilizam a violência física e psicológica e que promovem o desenvolvimento físico, emocional e social dos filhos de forma saudável e participativa
Não bata, eduque
Conheça o projeto Não Bata, Eduque: http://www.naobataeduque.org.br/site/home/index.php
Vítimas de agressão na infância podem se tornar adultos violentos
Pesquisa realizada pela Universidade de São Paulo mostra que quem apanha na infância, muitas vezes, vira um adulto violento, que espanca crianças. Segundo o estudo, que ouviu quatro mil pessoas em 11 capitais, o agressor de hoje já foi vítima da violência na própria casa no passado.
“Quem sofre a punição física quando criança tende a aprender isso também como comportamento aceitável e como uma maneira de lidar com o conflito. Se ele não tiver outras maneiras, outros modelos ao longo da vida, isso tende a se repetir”, explica Renato Alves, pesquisador do Núcleo de Violência da USP.
http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2012/07/vitimas-de-agressao-na-infancia-podem-se-tornar-adultos-violentos.html
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